Ele.

Oi, oi, meus amores!!! Tudo bem? O texto de hoje vai falar sobre ELE. O cara que está aí, e de repente some, que em um dia vocês quase namoram e no outro nem olham cara um do outro. Amor improvável, impossível, mas que vocês fazem questão de sempre tentar mais um vez. Inspirado em dois amigos meus que não se suportam, mas se mantêm um pelo outro. E aí? Tem alguém assim também? Então não deixe de ler e comentar, beijos!

Ela está sentada na ponta da cama, e ele de pé em sua frente falando o quão idiotas eles

são por ainda tentarem insistir por algo que nunca vai dar certo, lágrimas escorrem pelos seus olhos no mesmo ritmo atropelado que as inúmeras palavras. Ela tenta se concentrar, mas tudo é em vão, o mundo deles está no chão, desmoronando um pelo outro, e mais uma vez alguém sai batendo a porta. 

Eles questionam quando vai a última vez, se sim, se não, se casam ou separam! 

O problema de casais com esse é que são extremos, sentem demais, se entregam demais, e uma gota vira oceano, ai não tem âncora que faça estabilizar, não tem amiga e festa que acalme tudo que passa ali dentro. E o que fazer quando tudo o que se tem já não é mais suficiente?

 As outras pessoas parecem serem rasas demais, o tempo vai passando e tudo parece piorar, até que o orgulho de um cede. Uma mensagem na madrugada e pronto, tudo vem a tona, e toda aquela saudade, ódio, amor, raiva é tão agressivo. Isso acontece repetidamente, e em algum momento algo se perde, há uma despedida, ou não, talvez se tivesse tido teria sido menos triste quando eles se encontraram na corredor da faculdade. Havia um peso, sempre vai haver, ninguém ocupa o lugar de alguém assim, ela será sempre a ela, e ele sempre ele, e toda vez que perguntarem o que houve com o coração deles, houve esse amor corrompido, que machuca, que dói, mas que não deixa de ser único, que não deixa de ser amor. Ela foi como um sonho azul, e ele como um sorriso aberto em meio a guerra, mas as pessoas acordam e as guerras acabam, e assim, o amor desses também! O que sobra é o que eles se tornam depois disso. Agora é chegada agora, malas prontas, e a última porta se fecha e acaba, e fim.